O aspecto final é similar a um ensaio onde a bola circula por todos os jogadores e salta a alegria nas bancadas (central, no caso em apreço). Tudo isto em bom e mais importante ainda em tamanho manifestamente familiar.
31.5.10
As nossas vitórias !!!
O aspecto final é similar a um ensaio onde a bola circula por todos os jogadores e salta a alegria nas bancadas (central, no caso em apreço). Tudo isto em bom e mais importante ainda em tamanho manifestamente familiar.
30.5.10
Moita (Anadia) Convívio Sub 8 /10 / 12
Ximenes(2)
Rodrigo Marques Gomes(4) e Ximenes (2)
Ximenes (1), Alegria(2), Rodrigo Marques Gomes(3) e Gabriel(4).
Alegria (2), Ximenes (2) e Rodrigo Marques Gomes(1)
EQUIPA: Ximenes, Gonçalo Castilho, Alegria, Totti, Rodrigo Marques Gomes, Tomás e Gabriel.
26.5.10
A história das camisolas
O Futebol ía-se jogando na terra desde os anos 20, de forma não sistemática em jogos e torneios, sempre fora da alçada federativa. Era comum, organizar-se uma equipa com 3 a 4 semanas de treino e irem em excursão domingueira (numa camioneta de aluguer) jogar a outras paragens, numa base de muita merenda, tinto e reciprocidade.
Como todas as colectividades de bairro, a coisa não era fácil. Tal como hoje! Viviam-se tempos do “pós-guerra”, de miséria crescente, de muita emigração e iam valendo as “criações e novidades” do fértil Vale do Vouga para matar a fome aos que teimavam em ficar por cá. Analfabetismo, alcoolismo, bosta de vaca na estrada e miúdos ranhosos - como em todo o lado. A caracterização sócio-económica da Mourisca não diferia do resto do Portugal (salvo Lisboa), mas a honra era grande !!
Formada a equipa (sempre) com adeptos bastantes (não há equipa sem adeptos), lá se foram fazendo uns jogos-treino, num local muito próximo de onde são hoje as “ruínas” da FAMEL (jogos em casa) e um pouco por todo o lado entre Coimbra e Vale de Cambra.
Formado o “team” faltavam os equipamentos.... Era uma “grande gaita” comprar equipamentos !!!! Onde, como e sobretudo - com que dinheiro ??
Havia três pessoas no topo da pirâmide do clube e claro na linha da frente desta história. Pessoas ligadas umbilicalmente aos momentos marcantes da terra e dinamizadoras de tudo que contivesse uma matriz social. Um clube de futebol na década de 40 é manifestamente mais que uma IPSS no Sec. XXI. O grande Zuzu (anti-fascista dos 7 costados, folião, amigo do seu amigo e tratado pelos miúdos por Sr. Coelho), Dinis Saraiva (encenador, escritor, organizador de excursões, homem muito letrado para a época e respeitado por gentes do Mondego ao Douro) e Vicente de Mello (fundador do jornal “A Bola”, Mourisquense de gema mas radicado na capital do império, ligado às esferas do futebol e à noite boémia lisboeta, mas sua a paixão verdadeira era a Mourisca) constituíam o Triunvirato do Mourisquense.
Zuzu assumia aquilo que hoje cabe a um director desportivo, Dinis Saraiva desembrulhava-se das licenças, inscrições, estatutos, deslocações e Vicente de Mello aturava estes dois ao telefone (ou por carta) e quando o “deve” e o “haver” não se equilibravam sobrava para a carteira do Vicente.
Situação de Pânico
Com o clube formalmente organizado (como nunca antes) e com jogo marcado de estreia a poucos dias de se realizar, as gentes da Mourisca não tinham equipamentos para se apresentarem ao jogo. O tempo era pouco, o dinheiro menos que pouco e o pânico antes de “subir o pano” estava instalado na Vila. Solução: telefonar com urgência ao Vicente de Lisboa.
- Oh pá !!! Tu "desenmerda-te"! Arranja os equipamentos que prometes-te arranjar !! A malta aqui come-te vivo !!! Tens pouco tempo !! Desenrasca-te !!!!
- Vou ver o que consigo fazer - deve ter dito Vicente de Mello.
Uma vez aberta a caixa, todos ficaram boquiabertos com o luxo dos mesmos. Camisola, calção, meias e botas de futebol para todos! Estava então o problema principal (bem) resolvido o e criado um problema acessório !!!
É que os equipamentos tinham sido "carinhosamente desviados" da “Associação de Futebol de Lisboa” directamente (e apressadamente) para Santa Apolónia e continham um corvos na manga/ombro, bem como um simbolo com uma letras “L I S B O A” no peito. Havia que encontrar “costureiras”e inventar (rapidamente) um símbolo para a União Desportiva Mourisquense !!!!
Arrancaram-se os “corvos”, desenhou-se “à pressa” um símbolo para tapar o “alfacinha” e aí estão as camisolas do Mourisquense ... a bombar !!!
Consta que no fim-de-semana seguinte a seleção da Associação de Futebol de Lisboa, perdeu por falta de comparência um jogo com a sua congénere de Setubal. Porque seria ??
Para o futuro, ficaram as cores da cidade de Lisboa nas nossas camisolas, que verdade seja dita nunca ninguém ousou honrar com tanta “gana”. A imagem de Lisboa (finalmente) saía assim glorificada e claro Mourisquense Forever.
15.5.10
Moita (Anadia) Convívio Sub 8 /10 / 12
Aqui fica o horário previsto pela organização:
11H30 - início dos jogos;
15H30 - final (previsível) do convívio.
2.5.10
Convivio Nacional Lousã (1)
O sorteio ditou que o jogo de abertura seria contra os estudantes de Coimbra (a equipa mais forte da região centro), onde os Pilatos mostraram não ter argumentos suficientes para discutirem o jogo. Mais força, mais técnica, mais corpo e mais experiência fazem das "capas e batinas" um adversário doutro patamar. Rodrigo em estreia com a camisola do Mourisquense, ainda fez dois ensaios, numa altura do jogo em que a Académica já tinha feito algumas mexidas.
RESULTADO: UD MOURISQUENSE 2 - 6 AA COIMBRA * Ensaios de Rodrigo (2)
RESULTADO: UD MOURISQUENSE 1 - 5 RUGBY CLUB LOUSÃ * Ensaio de Rodrigo
(da Esq para a Dir): Bruna, Ximenes, Castilho, Tomás, Inês, Rodrigo, Totti e Renato.
A NOSSA SELECÇÃO
24.3.10
20.3.10
Convivio Portugal-Roménia
(foto conjunta de Pilatos e Belenenses)
(Túnel da glória)
No relvado apareceu-nos o Santarém Rugby Clube (SRC), equipa com a qual nunca tinhamos jogado. João Afonso, Lucas, Manuel, Francisco, Martim, Mata e António Menezes foram os atletas em acção orientados por Maria Albuquerque. Para a história fica a vitória dos Ribatejanos por 5-2 com ensaios obtidos por Manuel(3), Francisco e Martim. Pela Mourisquense Totti e Ximenes apontaram os ensaios.
(Escalabitanos e Mourisquenses c/ Bruna, Totti, Inês em cima e Tomás, Ximenes e Gonçalo Castilho em baixo)
(fase do jogo com Tomás e Bruna a placar)
No terceiro encontro esperava-nos o Montemor Rugby Club, com quem tinhamos jogado no Convívio da Geórgia. A vitória do Montemor no primeiro jogo parece não ter afectado os "Pilatinhos", que lograram obter a 1ª vitória fora de portas. Depois das duas vitórias obtidas em casa no "MOURISCA RUGBY CHALLENGE", chegou a vez de obtermos uma vitória num convivio na capital. E aconteceu. Saliente-se o primeiro ensaio da Inês, num jogo muito (muito e muito) "durinho" e disputadissimo, com Totti a apontar um ensaio e Ximenes dois. Uma vitória suadada por 4-2 com os ensaios dos Alentejanos da responsabilidade de Francisco Mira e de Simão Nunes. Pelo Montemor alinharam ainda Afonso Neto, Manuel Silva e Augusto Mira, sob o comando de Bernardo Xavier.(Ensaio de Daniel Ximenes)
M&M (Montemor e Mourisca )
Para a posteridade fica a vitória conseguida, 15 horas fora de casa cheias de emoção e adrenalina e uma má partida da selecção nacional. Nos relvados anexos ao Estádio Universitário ficou a boa imagem deixada por aquela equipa com camisolas esquisitas e sempre pronta a jogar !
Ainda sobre a origem das nossas camisolas que parecem ser (e são) a bandeira de Lisboa, prometemos relatar a história verdadeira (e hilariante) num post próximo. Agora que o tempo fintou a vergonha e o crime já prescreveu juridicamente !!!